As espécies de Lavandula são nativas de solos rochosos e pobres da bacia mediterrânica, muitas dessas espécies ocorrem naturalmente em solos calcários.
As espécies Stoechas toleram solos mais ácidos, normalmente todas as Lavandulas preferem solos arenosos ou bem drenados, sendo conveniente tornar solos argilosos mais ligeiros pela adição de generosas quantidades de matéria orgânica (de preferência), ou de materiais inertes como a areia.
Uma planta recém saída de uma estufa terá problemas em sobreviver a uma geada forte, no entanto sobreviverá sem problema se for progressivamente habituada ao frio.
Devem ser colocadas num local exposto ao sol, plantadas em locais sombrios terão um crescimento e floração pobres e tempo de vida reduzido.
São geralmente plantas tolerantes à seca suportando sem dificuldades os quentes e secos verões mediterrânicos, no entanto plantas que não tiveram tempo para se estabelecer ou são cultivadas em vaso requerem mais cuidado.
Quando são plantadas em primaveras secas ou tardias devem ser regadas regularmente no verão até às primeiras chuvas de outono. Assim, o ideal é plantar no outono ou no início da primavera, quando, em anos normais, ainda vai chover o suficiente para a planta se estabelecer no solo.
É necessário ter em atenção que a rega excessiva prejudica a planta.
O seu cultivo é normalmente realizado através de uma parte da planta, preferencialmente com raízes, retiradas de plantas bem desenvolvidas, saudáveis e de boas características.
A transplantação pode ser feita para um local definitivo, com um espaçamento de 40 a 50 cm entre plantas.