O loureiro é utilizado sobretudo para fins culinários e medicinais (tónico estomacal, carminativo, regulador do ciclo menstrual, reumatismo, etc.).
As suas folhas podem ser utilizadas verdes ou secas, contudo não devem ser usadas mais de um ano depois de colhidas, pois perdem o seu aroma.
O louro estimula o apetite e é uma das ervas aromáticas mais utilizadas na culinária do mundo inteiro. As folhas exercem um efeito muito positivo, semelhante ao da hortelã-verde (mentha spicata), e do alecrim (rosmarinus officinalis), ajudando a decomposição de
alimentos pesados, sobretudo a carne.
Existem várias teorias sobre a forma como se deve utilizar o louro na culinária. Algumas dizem que se deve extrair a nervura central, outras que se deve utilizar apenas as folhas já secas. A verdade é que as folhas muito secas perdem grande parte do seu aroma.
É importante juntar o louro no início da cozedura e retirá-lo apenas quando for servir o prato, mas retirar mesmo pois a sua ingestão pode causar distúrbios a nível do estômago ou intestino, pois as folhas podem permanecer intactas no intestino obstruindo-o.
Aconselha-se ainda manter as folhas longe do alcance de crianças.
Também é comum o seu uso ornamental. Desde a Antiguidade que este é utilizado para distinguir os méritos individuais por meio da atribuição de coroas de louros aos atletas vencedores e os poetas laureados, bem como o título de bacharel, que reflecte esse costume (baccalauréat – premiado com a “baga do louro”, Bacca Laureat).